O Bioma Pampa também é conhecido como Campos do Sul ou Campos Sulinos. Está presente em territórios da Argentina, Uruguai e Brasil. No Brasil, somente no estado do Rio Grande do Sul, ocupando uma área de 176.496 Km2, o que corresponde a 62,64% do estado.
O clima é chuvoso, marcado pela freqüência de frentes polares e temperaturas negativas no período do inverno. O relevo é caracterizado como aplainado e suave ondulado, formado por um mosaico de solos basálticos e sedimentares, geralmente rasos e frágeis.
A vegetação é predominantemente campestre. Plantas herbáceas e arbustivas são dominantes, enquanto que as formações florestais restringem-se principalmente às margens dos rios.
Neste bioma, 41,32% da área apresenta cobertura vegetal nativa, mas apenas 0,4% do Pampa é protegido atualmente por Unidades de Conservação.
A biodiversidade é representada por mais de 3.000 espécies de plantas vasculares, cerca de 385 espécies de aves e 90 espécies de mamíferos, entre outros grupos. Possui 26 espécies de animais ameaçados de extinção.
A agricultura, a pecuária e o cultivo de monoculturas florestais têm exercido forte pressão sobre o local, resultando no desaparecimento de espécies nativas, no aumento do processo de arenização e na invasão de espécies indesejáveis.
Além de ser uma fisionomia única, com biodiversidade característica, o Pampa constitui a base natural da cultura e da identidade riograndense. Se sua importância não for considerada, esse patrimônio natural e cultural tende a desaparecer.

Mapa mostrando a divisão dos biomas Pampa e Mata Atlântica
Maria-Mole - Senecio brasiliensis Less - planta comumente encontrada no Pampa
Campos repletos de Maria-Mole
Ao fundo, coxilhas e capões
Pecuária - atividade comum neste bioma
Fonte: texto adaptado de http://www.ibflorestas.org.br/pt/bioma-pampa.html
e http://www.pampabrasil.org.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=50&Itemid=57Fonte do mapa: http://marcosbau.com/geobrasil-2/biomas-brasileiros/
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