segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Buraco das Araras

O Buraco das Araras (Jardim - MS) é uma enorme cratera de arenito localizada no meio do cerrado sul-matogrossense, onde habita uma grande diversidade de pássaros, em especial as araras vermelhas, daí o nome do atrativo. As grandes estrelas do passeio fazem espetáculos deslumbrantes, misturadas à flora local exuberante. Há ainda um lago onde vivem jacarés do papo amarelo. O passeio no Buraco das Araras começa com uma trilha ecológica leve, de 900 metros, ideal para todas as idades, durante a qual existem dois mirantes, perfeitos para fotografias. Seu receptivo conta com bar, loja e banheiro. Fica a 53 km de Bonito MS. Daqui.

Para mim, o lugar é tão lindo e foi tão marcante conhecer, que mereceu um post somente para ele! Para saber mais sobre o Buraco das Araras, acesse o excelente site.





Meu melhor lazer!





Lá no fundo, à esquerda, o mirante



Ninho nas rochas



É possível chegar bem próximo das araras















Fundo do buraco, hehe! Local onde mora o jacaré!



Procure o jacaré!



Quem disse que os corvos não amam?



Achei lindo demais...



O buraco é das araras, mas os tucanos também vivem por lá, assim como várias outras aves

Jardim - MS

Jardim – MS é um dos municípios que integram o complexo turístico do Parque Nacional da Serra da Bodoquena, apresentando grande potencial turístico, oferecendo infra-estrutura turística para atender os visitantes que se interessam por ecoturismo e turismo de aventura. Junto a Bonito formam um pólo de ecoturismo dos mais organizados e preservados do país. Os passeios são acompanhados por guias especializados que devem ser contratados nas agências de turismo local. O Rio da Prata é uma das principais atrações de Jardim; com suas águas cristalinas é um dos melhores locais para flutuação para observação de inúmeras espécies de peixes da região. Também é possível fazer mergulho autônomo na Lagoa Misteriosa que possui 200 metros de profundidade e águas límpidas. O Buraco das Araras é outro atrativo interessantíssimo para observação das araras vermelhas. Há também vários monumentos relacionados à Retirada da Laguna, um dos episódios da Guerra do Paraguai, além de ser pioneira no artesanato em osso, madeira e couro, conhecido e comercializado nacionalmente e internacionalmente.
O acesso pode ser feito de carro ou ônibus, partindo de Campo Grande, pela BR 060, via Nioaque e Guia Lopes da Laguna.
Fundada em 1946, seus primeiros moradores foram operários da construção da rodovia que ligaria o Brasil à fronteira com o Paraguai, a qual permitiu e ao município tornar-se uma cidade-pólo e ter uma posição geográfica privilegiada.
O município de Jardim está localizado na microrregião de Bodoquena e possui 2.207,7 km² de extensão. Por estar numa região chamada Depressão do Miranda, não há grandes altitudes, e a altitude média do município é de 259 metros.
Pertence à Bacia do rio Paraguai e sub-bacias dos rios Miranda e Aquidauana. A vegetação é composta de cerrado na área central do município e vestígios de mata atlântica a oeste e sul, típica da região da Serra da Bodoquena.
Ocorrências minerais: cobre, areia, calcário calcítico e dolomito.
O clima do município é subtropical úmido e as temperaturas variam de 15 a 39 graus. A precipitação pluviométrica varia de 1.750 a 2.000 mm.
A economia na região está baseada principalmente na atividade primária (pecuária e agricultura), apesar de o comércio ser a principal fonte de arrecadação de ICMS. O turismo também tem se destacado no setor econômico do município, desenvolvendo-se por suas potencialidades e localização estratégica.
Jardim possui vários pontos de atração turística, e a concentração elevada de calcário no solo favorece o aparecimento de rios de acentuada limpidez, formando cachoeiras e grutas de elevado valor científico. Juntamente com Bonito e Bodoquena, constituem o Complexo Turístico da Serra da Bodoquena, região de grande potencial turístico. O ecoturismo na região é uma forma de explorar a riqueza da natureza, sem deixar de preservá-la. Atividades turísticas:
- Rio da Prata: Rio de elevada transparência e teor de calcário. Na época de inverno, a transparência pode chegar a 50 m. Nas margens do rio existe uma RPPN de 307 hectares, possibilitando a contemplação da fauna e flora típicas da região. Os balneários nesse rio são em sua maioria particulares, sendo um municipal.
- Buraco das Araras: maior depressão de granito da América Latina, possui cerca de 100 m de profundidade e 500 m de circunferência. O seu nome se originou da enorme quantidade de araras que sobrevoam o local
- Rios piscosos: rio Miranda, onde é possível também a prática de bóia-cross.
- Lagoa Grande: Lagoa com 70 hectares de espelho d'água, propícia aos esportes náuticos e passeios ecológicos
Em decorrência da formação geológica da região, existem muitas grutas. Algumas ainda não foram abertas para a visitação, de acordo com a portaria do IBAMA de 2001, que regulamenta a visita nas grutas. Entre as já liberadas:
- Gruta das Abelhas: primeira gruta alagada do Brasil, ideal para o espeleo-mergulho.
- Lagoa Misteriosa: gruta cuja profundidade ainda não foi medida; ideal para o mergulho, localizado às margens do rio da prata.
Turismo histórico:
Palco da Retirada da Laguna e da ocupação das terras por operários da CER-3, a cidade preserva sua história mantendo monumentos da época. Jardim é o único município do Complexo Turístico da Serra da Bodoquena a apresentar o turismo histórico. São eles: ‎
- Monumento Histórico dos Heróis (Cemitério dos Heróis): localizado a 5 km do município, é o local onde foram enterrados os corpos dos combatentes da Guerra do Paraguai, Cel. Camisão, Cel. Juvêncio, José Francisco Lopes – o Guia Lopes, e muitos outros soldados que foram deixados no local por estarem condenados pelo cólera. O passeio também inclui visita às trincheiras do tempo da guerra do Paraguai, ainda preservadas. Trata-se de um memorial para todos os cidadãos brasileiros, pois muitos soldados perderam a vida para que esta região se tornasse solo nacional.
- Museu da CER 3: O Museu da Comissão de Estradas e Rodagem Número Três está localizado no interior da 4ª Companhia de Engenharia e Combate Mecanizada; o acervo do museu conta a história do exército na região com relatos, fatos, fotos e equipamentos antigos. A C.E.R-3 integrava a estrutura do antigo Ministério da Guerra, com oficiais formados em engenharia, topografia, desenho e outras áreas técnicas necessárias à construção das estradas que interligavam as cidades de fronteira. O museu foi criado pelos militares e ex-funcionários da CER-3 como forma de preservar a história da região. O acervo do museu conta ainda com projetores e objetos do extinto "Cine Jardim", antes localizado no CER-3, bem como a antiga moeda Jardinense, o Boró.
- Ponte Velha: trata-se de uma ponte construída na Era Vargas, década de 30. Importante ligação para o sudoeste de Mato Grosso do Sul, mormente a ligação para Bela Vista e Porto Murtinho, é tida como "obra de arte" sobre o rio Miranda.
- Igreja Santo Antônio: primeira igreja da cidade, em estilo da década de 40.
- Esporte Clube Jardim: primeiro clube social de Jardim. Inicialmente era o local de eventos da alta sociedade e militares jardinenses.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Jardim_(Mato_Grosso_do_Sul)
http://ecoviagem.uol.com.br/brasil/mato-grosso-do-sul/jardim/
http://www.jardim.ms.gov.br/

Entrada do Cemitério dos Heróis

Interior do Cemitério dos Heróis

Placas

Museu da CER-3

Na entrada do museu

Balneário Municipal (pacus e piraputangas)

Piraputanga

Os peixes dando show!

Eles nadam junto com as pessoas!

Eu adorei esse lugar!

Outros animais encontrados por lá... (não sei qual a espécie desse macaquinho)

Mutum

Paisagem típica do cerrado

domingo, 27 de fevereiro de 2011

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Tangos e Tragédias no Jô

A qualidade do vídeo não é das melhores, mas vale a pena para relembrar!

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Ilha dos Lobos - Torres

É a única ilha marítima do Rio Grande do Sul. Tem esse nome porque é a única ilha do Brasil onde, nos meses de julho a novembro, os lobos marinhos - procurando águas mais quentes - chegam para o acasalamento, além de servir de ponto de passagem para golfinhos, baleias, botos, aves e tartarugas marinhas.
Em 1983, foi declarada reserva ecológica, sendo proibido qualquer tipo de caça ou pesca marítima. Fica a 1800 metros da Praia Grande, seu relevo não ultrapassa 2 metros. Já foi causa de muitos naufrágios em tempestades. O último navio que naufragou foi o HAWAII, em 1965, e suas âncoras encontram-se na Praia da Cal, uma ao lado direito da imagem de Nossa Senhora dos Navegantes e a outra no jardim de uma casa, em frente à praça. Antigamente era possível ver o casco do navio HAWAII, mas as ondas fizeram com que ele caísse no mar.

Fonte: http://www.clictorres.com.br/

O barco que faz o passeio até a Ilha dos Lobos

Torres vista do Oceano Atlântico

A mesma vista num dia de sol (foto "roubada" do orkut da minha prima Silvana, que teve mais sorte que eu, hehehe)

Eis a Ilha dos Lobos

E novamente a ilha (mais um "roubo" do orkut da Sil)

Torre Sul, Praia da Guarita e Morro das Furnas

Torre Sul

Morro das Furnas

Mais uma da Sil: o encontro das águas do mar (clarinhas) com as do Rio Mampituba (escuras)

Parque da Guarita - Torres

O Parque da Guarita possui cerca de 350 hectares e localiza-se em uma área que correspondia a um complexo turístico. É constituído essencialmente por ecossistema costeiro, contando com a praia da Guarita, porém na sua implantação foram criadas áreas reproduzindo outros ecossistemas da região.
Existem pesquisas sobre sua biota e um dos levantamentos mais completos foi realizado pela designer ambiental Cláudia Costa, estando em fase de acabamento para publicação. Os desenhos dos jardins foram feitos pelo famoso paisagista BURLE MARX com a ajuda do ecólogo JOSÉ LUTZEMBERGER. Possui um lindo anfiteatro natural cercado por um lago artificial, palco de várias apresentações culturais.
No Parque está localizada a Praia da Guarita (a praia mais bela de Torres), rodeada pelas Torres Centro, Sul e Guarita, que dá o nome a este complexo paisagístico.
O Morro Sul (Torre Sul) possui um grande paredão de frente para o mar. Uma escadaria de mais de 100 degraus leva o público até seu topo, onde pode-se desfrutar de uma linda vista para o Parque e Praia da Guarita, Praia da Itapeva, Morro do Meio, Dunas e Cidade.

Fonte: http://www.torres.com.br e http://www.clictorres.com.br/

Entrada do Parque

Descansando um pouquinho...

Início da Trilha na Torre Sul

Praia da Guarita vista da Torre Sul

Lígia e eu na Torre Sul

Apreciando o Morro das Furnas

Na Praia da Guarita

Torres - RS

O Município de Torres possui este nome devido à existência de três grandes rochedos que se estendem à Beira-Mar:
- Torre Norte - Morro do Farol
- Torre Centro - Morro das Furnas
- Torre Sul - Junto a Praia da Guarita
Torres é um dos núcleos mais antigos do Rio Grande do Sul. O primeiro navegador português a apontar em Torres foi Pedro Lopes de Souza, por volta de 1531. Desembargando no Boipetiba, atual rio Mampituba, fez registro dos indígenas no local. A região de Torres era inicialmente habitada por indígenas Carijós, Minuanos e Arachanes, que viviam da caça e pesca e se dedicavam a uma rudimentar agricultura.

Os índios Carijós, de Santa Catarina, e Arachanes do Rio Grande do Sul, que em seu comércio de trocas usavam uma picada, costeando os banhados dos sopés internos, começando na Praia Grande e indo até a Itapeva. Em 1500, estas trilhas, abertas em meio a matagais começaram a ser usadas também por paulistas, compradores de índios, que os levavam a São Paulo como escravos.

Entre os anos de 1600 a 1640, estima-se que viviam, no Sul do Brasil, cerca de quinhentos mil índios, que aos poucos foram desaparecendo por causa das doenças introduzidas pelo contato com o branco, escravidão e lutas tribais.

Através da documentação existente sobre os indígenas do litoral, sabemos que os Carijós eram dóceis e interesseiros. Por este motivo houve um comércio muito grande entre paulistas que viviam ao sul em busca de escravos, e os caciques. Entre os índios, os negociantes que ficaram mais famosos foram o cacique Tubarão, que deu origem à cidade de Tubarão, em SC, e o cacique Maracanã. Aos poucos, a região foi ficando despovoada de índios. Sabe-se que, por volta de 1700, quando os lagunenses desceram pelo litoral, quase não encontraram índios.

Desaparecidos os índios, mantiveram-se os caminhos. Era o elo principal entre o resto do Brasil e os núcleos avançados do povoamento português, na Colônia do Sacramento (1679) e no presídio de Rio Grande (1737). Assim, Torres assumiu a importante função de controlar a estratégica passagem, na qual foi instalado um posto fiscal que logo se transformou em Guarita Militar da Itapeva e Torres (entre 1774 e 1776).
Colonos e açorianos, vindos do Desterro (atual Florianópolis) e de Laguna (SC) começaram a instalar-se na região. O Título de Fundador de Torres se confere ao Alferes Manoel Ferreira Porto, militar que veio para Torres tomar conta da guarda que aqui existia.

Em 1809, Dom Diogo de Souza, 1º Capitão-Mor da Capitania do RS, mandou reforçar a Guarnição de Torres e autorizou a construção de São Domingos das Torres, além de um presídio militar. Os trabalhos foram realizados por prisioneiros. Segundo o escritor Ruy Ruben Ruschel, a atual localização se deve ao sargento Manoel Ferreira Porto, Comandante da Guarnição, que em 1815 obteve a licença do Bispo Dom João Caetano Coutinho para edificar a capela no local. Os colonos a desejavam no Morro da Itapeva, mas ele mandou construí-la junto ao Posto da Guarda, atual Morro do Farol.
Em 1826, D. Pedro I passou pelo povoado de Torres/RS. No dia 05 dezembro, a caminho do Sul do País por motivo da guerra da Cisplatina. No dia 25 do mesmo mês e ano, ele retornou pernoitando novamente no complexo administrativo-militar da época, situado entre a igreja e o baluarte.

Os alemães chegaram em 1826 e foram separados, pelo comandante da fortaleza, conforme a religião que professavam: os protestantes formaram a colônia de Três Forquilhas. Os católicos, por sua vez, foram inicialmente para a estrada de Mampituba, depois junto ao Rio Verde e, finalmente, entre as lagoas do Forno e Jacaré, construindo a colônia de São Pedro de Alcântara. Por volta de 1830, famílias de origem italiana, vindas de Caxias do Sul, fixaram moradia no distrito de Morro Azul.

Dentre as personalidades que deram forte impulso ao desenvolvimento de Torres, destaca-se quem lançou a indústria turística, que dominou o cenário econômico local com a construção de hotéis em torres, da primeira até a segunda grande guerra: José Antônio Picoral, filho da colônia São Pedro de Alcântara, tornou-se próspero comerciante em Porto Alegre/RS, mantendo, porém, vínculo com a terra de origem. Depois de um frustrante veraneio em Tramandaí, Picoral decidiu transformar Torres, em uma moderna Estação Balneária e, em 1915, após entendimentos com João Pacheco de Freitas, Luiz André Maggi, Carlos Voges e outros torrenses, instalou seu Balneário Picoral, marco histórico da introdução do turismo em Torres/RS.

Em 1836, devido a Revolução Farroupilha, iniciada em 1835, Torres sentiu as dificuldades da guerra civil, que a deixou no mais completo abandono, prejudicando e recuando o desenvolvimento. No ano seguinte, através da Lei de 20 de dezembro de 1837, seria criada a Freguesia de São Domingos das Torres, 28ª da Província. O desenvolvimento da Freguesia deu-lhe o privilégio de ser elevada a categoria de Vila e Município, o que ocorreu em 21 de maio de 1878 pela Lei Provincial n.º 1152, dando-se a sua instalação a 22 de fevereiro de 1879.
Torres possui uma grande variedade de belezas naturais, formando um ecossistema
único no estado. Aqui é possível encontrar: mar, praias, dunas, mata atlântica, rochedos,
ilha, rio, cachoeiras, lagoa e espécies diversas na fauna e flora. Tudo isso disponível em uma grande rede de hotéis e pousadas.

Apelidada de Torrica, a cidade de Torres fica no litoral norte do RS, fazendo divisa com
o estado de Santa Catarina, a 178 km da capital gaúcha Porto Alegre. Uma verdadeira
Surf City com várias opções de lazer, baladas e claro muito, muito surf.

Suas praias são: Praia dos Molhes, Praia Grande, Prainha, Praia da Cal, Praia da Guarita e Praia da Itapeva.

Fonte: http://www.torres.tur.br

Amanhecendo na Praia Grande

Companhia inseparável desde que coloquei os pés na areia!

Tirou até um cochilo...

... enquanto eu tomava um banho de mar!

Lígia e eu esperando o almoço (delícia)

Mais um amanhecer, agora na Praia dos Molhes

Vista dos Molhes

Leia-se: "Férias 2011 Torres - RS"
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